Me tornei andarilha oficial no sábado 28 de setembro de 2013 depois de participar de uma caminhada no Parque Água Branca em São Paulo, capital.
As fotos dessa primeira caminhada marco zero estão no blog de Geraldo Lúcio – Turismo Rural Mato Grosso.
Fizemos, então, pela Anda Brasil, um passeio pelo Parque paulista, tomados pelo projeto para caminhantes que gostam de estar em contato com a ruralidade, o campo, as pessoas e a natureza.
As opções são muitas para caminhar pelo Brasil e pelo mundo. Na verdade, podemos caminhar em todos os lugares em que moramos ou visitamos. Em Portugal, meu amigo José de Sousa e eu conhecemos o Grupo Caminheiros de Évora. Com um de seus integrantes, fizemos o percurso ambiental de 15km do Aqueduto Água da Prata.
As andanças atuais estão pelo cerrado seguindo condutores do grupo Caminhantes do Cerrado e do grupo Calangos e Caliandras. Na Floresta Nacional de Brasília (Flona), administrada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), fiz a trilha Jatobá, um percurso de 6 km, onde tive a experiência de fazer yoga na Floresta e também de ouvir estórias, durante a parada para o lanche.
Esse caminho também é conhecido como Trilha dos Lobos com Yoga e Contação de Histórias. A primeira história que ouvi foi o conto Mulher Esqueleto e a segunda, a parábola O Monge e A Vaca. A primeira fala de amor e a outra nos faz refletir sobre o que pode estar limitando nossa prosperidade.
Ser andarilha também implica estar andarilha. Escrevi no final de 2019 um curto poema sobre as andanças de minha alma. O título é:
Vai e Vem
Não sou perfeita, sou perfectível.
Por isso, esse vai e vem danado
que não cessa nunca …
Entretanto,
Quando a curva dá volta,
chega sempre a um patamar acima!